inc.ubalab - incubadora colaborativa de inovação socioecológica

Primeiro encontro da inc.ubalab em Ubatuba (março 2017)

A incubadora colaborativa inc.ubalab é um processo aberto e continuado de acolhimento e desenvolvimento de ideias, projetos e talentos em Ubatuba, litoral norte do estado de São Paulo, no Brasil. Interessa-se particularmente por temas como a educação aberta, as tecnologias livres, a inovação socioecológica e a cultura de abertura. A inc.ubalab dialoga profundamente com um histórico de iniciativas realizadas em torno do UbaLab - como a plataforma Ciência Aberta Ubatuba, o festival Tropixel e o espaço de co-working Ninho - e busca consolidar uma rede aberta e inclusiva dedicada à criação, construção e gestão de projetos socioambientais colaborativos de impacto local e global.

A proposta surgiu a partir da constatação de um cenário existente em Ubatuba, uma das cidades brasileiras com maior proporção de área preservada de mata atlântica (mais de 85% de seu território), que ilustra um impasse comum no Brasil: a necessidade de construir caminhos alternativos de desenvolvimento que escapem às armadilhas do turismo de massa, da especulação imobiliária, da extração de recursos naturais e das indústrias poluentes. A cidade atrai uma grande quantidade de pesquisadores, ativistas socioambientais, artistas e outros criadores que têm muito a contribuir na constituição de caminhos alternativos de desenvolvimento. A falta de espaços de intercâmbio (Ubatuba não tem universidades) somada à geografia recortada resultam em uma grande fragmentação. É comum que estas pessoas não saibam o que as outras fazem, ou mesmo que nem se conheçam apesar de interesses comuns e de ser uma cidade relativamente pequena.

Para fazer frente a esta fragmentação, desde março de 2017 passamos a promover encontros dedicados à exposição, debate e prototipagem de projetos, intercâmbio e aprendizados entre pares. Os elementos centrais desses encontros têm sido a interlocução entre as pessoas e a associação entre demandas, estruturas, habilidades e recursos. Nos quatro primeiros encontros realizados, foram apresentadas 38 iniciativas, com a participação de cerca de 60 pessoas – inventores, empreendedores, pesquisadores, ativistas, artistas e produtores culturais. Grande parte das iniciativas lida com temas socioecológicos, culturais ou de participação social.

A incubadora foi lançada oficialmente durante o seminário final da plataforma Ciência Aberta Ubatuba, em março de 2017, como um dos resultados desta plataforma – que trabalhou ao longo de dois anos identificando dinâmicas de produção e circulação de conhecimento em Ubatuba, em um projeto de pesquisa-ação coordenada pelo IBICT e integrante da rede de ciência aberta e colaborativa no desenvolvimento (OCSDNet), financiada pelo IDRC (Canadá).

O projeto está orientado principalmente aos seguintes públicos:

  • Jovens talentos (15 a 30 anos de idade) residentes em Ubatuba e no litoral norte de São Paulo;
  • Inventores autodidatas vivendo em diversas regiões da cidade de Ubatuba;
  • Empreendedores envolvidos com projetos culturais, ambientais e sociais;
  • Representantes de diversos conselhos municipais de políticas públicas: cultura, agricultura familiar, comunidades tradicionais, saúde;
  • Pesquisadores independentes ou ligados a organizações não-governamentais;
4 colaboradores
7 comentarios

Equipo

Coordinadores:

(Ninguno)

Colaboradores:

(Ninguno)
Estado del proyecto
Activo
Valoración conjunta

Timeline

Acabei de publicar um texto mais longo comentando sobre a participação da inc.ubalab no Lab Meeting Iberoamericano. Está disponível no Medium:

https://medium.com/@felipefonseca/caminhos-da-inc-ubalab-do-lab-meeting…

Documento de síntesis del proceso :)

Taller de desarrollo de proyectos - día 13/09

Categorías propuestas en la ideación.

LabMeeting

 

Apresentaçaõ da Inc.ubalab:

Histórico do trabalho: tecnologia, cultura e sociedade; reconhecimento de logradouros; cultura social (pontos de cultura).

Rede Labs – colaboração entre laboratórios

Ubatuba não pode se industrializar por causa das áreas protegidas.

Festival Tropixel

Tema 2019: Abundância e Sobrevivência

Conceito “Inovação Ciudadana” (limitado) vs “Inovação Socioambiental”

 

Muitos tipos de labs:

- Impulsionados pelo governo

- Impulsionados por ONGs

- Impulsionados por empresas

- Quádrupla Helix

 

Modalidades de funcionamento:

- permanente (ex: Medialab Prado)

- acontecimentos pontuais (ex: Tropixel)

- eventual/sazonal

 

Medialab Prado: Vinculación com los ODS

 

Taller Incubalab: Incubadora Colaborativa (Ubatuba/SP, Brasil)

 

Perguntas:

1- Como propocionar mais intercambio? – Festival Tropixel? Mas festival é sempre pontual. O tempo nunca é suficiente; as coisas permanecem por algumas semanas – como permanecer o intercâmbio? DOCUMENTAÇÃO/INTERCAMBIO

2- Em tempos de crise, como sustentar as coisas, buscar recursos, ter UTONOMIA, LIBERDADE E fazer as coisas seguirem adiante. Covocatórias nem sempre são no tema específico do que se deseja fazer. SUSTENTABILIDADE

3- Lab como um espaço intencionalmente deixado em branco, “desprogramado” (pode ser uma escola, um centro de encontro, espaço para festas. Como manter a resiliência em um espaço com múltiplas utilidades? – ESPAÇO/MODELO

4- Visão de mundo – Trabalhou com o governo para criação de uma Lei para criação do sistema municipal de inovação, ciência e tecnologia. Mas depois de 4 anos mandou a lei para ser aprovada, mas não teve sessão e o novo governo não seguiu adiante. Há 2 nos está trabalhando com o novo Secretário de Ciência e Tecnologia (quer fazer indústria de hardware –> não é isso!). Resiliêcia de vocabulário de múltiplas ideologias. IDEOLOGIA/VISIÓN DE MUNDO

 

Como medir e comunicar (ao governo, à mídia)? Como traduzir para poder ter recursos e estratégias políticas de desenvolvimento e continuidade do trabalho.

No Brasil, não há recurso para nada e o enfoque está muito “industrial”.

 

Temporalidade: tem que ser tratada com as instituições de hoje e de amanhã (comprometidas com o desenvolvimento sustentável)

Fragmentação institucional – há nichos no campo das instituições que já estão indo para futuro – criação de alianças. Pensar não como um indivíduo, mas mais institucionalmente e fazer redes, por exemplo, para mudar as leis, sem perder a autonomia dos laboratórios, mas a partir de desafios comuns.

 

Um desafio é: Grupo representa a sociedade (por ex, em Ubatuba)? OBS: População de Ubatuba: 88.000

Na Amazônica: querem falar de desenvolvimento sustentável, mas a população quer estrada, agronegócio. SP destruiu a natureza e agora querem travar o desenvolvimento da Amazônia. Tem que entender o que a sociedade quer e fazer um trabalho de integração. Criar uma rede de pensamento socioambiental, por exemplo, vai induzir uma nova agenda e forçar essa agenda para uma população.

 

FLIP em Parati: potencial de uma área no litoral que virou referência no país para debates literários. Por que não pensar em um Tropixel maior, que traga outras experiências do Brasil.

[Isso não tiraria o caráter territorial da iniciativa?]

2015 – Festival TropixelLabs

Conferência Paralelo em São Paulo (Centro Cultural Vergueiro). Entre Reino Unido, Holanda e Brasil – Designers, ambientalistas, artistas

Criptomoeda para fins ambientais – projeto de um holandês

 

2019 – Projeto de fazer um “Tropixel paralelo” – convocatória de ideias de modelos alternativos de desarrollo para Ubatuba, que não sejam indústrias, que não seja nociva ao ambiente. Pensando no eixo abundância e sobrevivência

Pensar Tropixel como uma maneira de atrair atenção e recursos

 

Gran reto: como crear alternativas de desarrollo para la cidad que sean sostenibles e inclusivas, pero que também dialoguem com as expectativas do governo local, da sociedade, e que sejam efetivas.

 

Quem queremos atrair?

As pessoas que compreendem o que dizem já se aproximaram: cientistas, artistas

Administração local, instituições, escolas, população em general

Deixar de depender tanto do turismo de massa

 

Que outros agentes atuam no desarrollo local? ~1993 Ubatuba era a 2ª cidade de SP onde tinham mais ONGs. Orçamento participativo, reuniões do Conselho de Cultura tinha boa participação (800 pp no bairro). Cooperativa de catadores. O difícil é ter recursos para manter as atividades, muitos dependem da Petrobras.

 

Crítica ao governo: ONGs existem porque as políticas públicas não são suficientes. Desequilíbrio da política pública: as pessoas não mudam a política do Governo e também não criam um ambiente sustentável, pois dependem dos recursos das empresas.

 

Boas ideias/inovações que surgem de comunidades precisam ser impulsionadas para crescerem, serem registradas (patentes). Se os labs conseguem fazer uma ponte mais efetiva entre startaps/experiências da base da pirâmide e academias, mercado, governo, seria fantástico.

Ex: Hortas verticais, costureira de favela de SP, aproveitamento de resíduos, etc

Quem sabe Tropixel pode ser uma base de exposição dessas experiências...

 

Ligação entre atividade colaborativa e comunismo está muito complicada no Brasil atualmente.

 

A ausência de universidades na cidade de Ubatuba é muito importante. Os jovens de 17/18 anos têm que sair da cidade.

 

Propostas de categorias para a discussão de amanhã:

1- Sustentabilidade do laboratório (autonomia, independência, financiamento, avaliação)

2- Modelos de laboratório e práticas (festival, espaço de coworking, projetos ciudadanos, novas institucionalidades). Modelos fluidos?

3- Visión, mentalidade, conceptos

Como pensamos a tecnologia, a inovação, o desarrollo

Como posicionar o laboratório no sistema: deve ter um posicionamento ou estar aberto para estabelecer diálogo entre modelo mais industrialista e mais socioambiental

4- Comunidade – desfragmentação. Como gerar comunidade, ecossistema (academia, funcionários públicos, ONGs, ambientalistas, empresas)

5- Intercâmbio – se pensamos como uma rede com todos os agentes

6- Relação do lab com o impulso econômico local

7- Misión/objetivo de un lab – deve ter objetivos específicos ou deixar aberto para construção pelos participantes. Aberto: se perde; Fechado: depende da liderança, então não é mais horizontal

Possibilidades de missões que foram faladas: incubadora de projetos, festivais (dar visibilidade), construção de redes

 

Panorama de atores de Ubatuba:

- Que quieren las entidades sociales? Gestión, comunicação, herramientas, impulsionar projetos

- Que quiere el gobierno? Visibilidade, votos, empresa

- Que quiere la población? Turismo, petróleo - presal, construcción (70% da economía local, especialmente construção para o turismo). O governo cria cursos para turismo e gastronomia, mas a maioria da população trabalha em construção. Poderia fazer cursos sobre construções sustentáveis, por ex

Os turistas estão mais preocupados com a sustentabilidade do que a população, mas vem temporariamente. Turista preocupado com a natureza em geral não tem dinheiro.

 

TURISOL – Turismo Solidário, fica em São Paulo

ONGs vacilou ao dar pouca atenção para a revisão dos Planos Diretores. O governo decide sozinho. Pelo Estatuto da Cidade, a revisão do Plano Diretor é feita de 10 em 10 anos. No Conselho Municipal tem que reunir todos os setores da sociedade. O Plano Diretor tem que ser participativo, se a cidade não faz assim, tem que pressionar a prefeitura.

 

Projeto Ciência Aberta.

Comunicação entre cientistas e população.

Ideación libre 1 hora

Las preguntas:

  1. Cómo promocionar más el intercambio ¿a través del festival tropixel? Nota: “El tiempo nunca es suficiente” ¿Cómo tener permanencia?
  2. ¿Cómo hacerlo sostenible? Y mantener la autonomía…
  3. La referencia de este espacio es… ¿Un laboratorio intencionalmente dejado en blanco? ¿Sin programación a propósito? ¿Un espacio para hacer fiestas o para X? Esencia / Modelo

El reto más macro: ¿Cómo crear alternativas de desarrollo para la ciudad sostenibles e inclusivas pero que también dialoguen con diferentes sectores (municipalidad, ciudadanía…)

 

Relación entre medición de impacto / resultados que buscan instituciones como Gobierno vs las metas propias ¿Cómo actuar?

Alianzas entre instituciones ¿Cómo una institución decide cambiar, sumar con otros proyectos diferentes (como un laboratorio)?

Desafíos: respuesta a la población ¿Qué población? Se cuenta con una población muy diversa, con un cambio en enero multiplicando la población (de 88,000 a 300,000)

Tipo de pensamiento de innovación socio-ambiental ¿hay interés? ¿va a haber algún tipo de agenda para reforzar?

¿Cómo utilizar las herramientas y tecnologías para que la población pueda seguir viviendo sin dañar el ecosistema, sino lo contrario?

“Tropixel ambicioso” como big – festival, de forma anual. Consolidar ese evento, para que se mantenga el recurso, para la que la gente siga viniendo.

Referencias:

  • Pixel A : como resultado de suma de residencias, para que la gente desarrolle su proyecto en varias semanas.
  • Conferencia entre Reino Unido, Holanda, Brasil, como big ben de ideas. Ya se ven resultados con proyectos implementados (criptomonedas para impacto ambiental: a modo de bono de carbono)

 

Se está pensando en Tropixel para generar Modelos alternativos de desarrollo para la ciudad.

Agentes = Administración local + instituciones + población (escuelas alternativas)

Es importante entender que hay gente muy interesada en turismo de masas (grandes cruceros, …) a nivel institucional gubernamental y entidades privadas que viven de eso

Por otro lado, hay ONG e instituciones preocupadas por la parte ambiental.

SIMCITI: Sistema de Innovación …?

¿Cómo conectar experiencias similares? Abundancia vs sobrevivencia

Se está trabajando con niños en una escuela técnica (de 15 a 17 años). Ausencia de universidad, por lo que los jóvenes se van. (Fuga de talentos)

La sociedad está muy fragmentada, no se conoce mucho Inc.UcbaLab.

Turistas:

  • Para vivir sin control el turismo
  • Otros con más conciencia ambiental

Categorías propuestas:

  • Sostenibilidad. Autonomía / Independencia. Laboratorio como espacio. Economía, financiamiento, evaluación
  • Modelo, prácticas, nuevas insitucionalidades. Modelo o modelos que podamos pensar
  • Visión, mentalidad, posicionamiento ¿Cómo pensamos las tecnologías, la innovación, el desarrollo…?
  • La comunidad / ecosistema (academia + ong + ambientalistas + …..)

(Festival)

 

Panorama general:

  • Qué quieren las entidades sociales: herramientas, escribir proyectos, gestión y comunicación (protección de tortugas, turismo comunitario…)
  • Qué quiere gobierno (visibilidad: fotos + prensa)
  • Qué quiere población para vivir. Se ha hecho un estudio de la economía local y se ha concluido que la industria más fuerte es 70% construcción para turismo.

Se cree que el turista más comprometido con el medio ambiente no tiene la capacidad económica para pagar construcciones alternativas más sostenibles.